quarta-feira, 31 de março de 2010

Equipe A B Ser, vai deixar saudades!


Uma semana de muito trabalho, imprevistos, alegrias e aflições. Como disse Andrea Capella (a diretora de fotografia), fazer um documentário é como ter um filho. E acho que é por aí mesmo...
A B Ser foi uma gravidez planejada, mas como se trata do primeiro filho, por mais que se planeje surpresas mil irão acontecer! 
É só o início da gestação, mas nesta semana, pude sentir muitas alegrias, medos diferentes dos quais nunca tinha tido antes (como toda mãe de primeira viagem), algumas angústias e aflições, a percepção de que por mais meu que seja, o filho virá como ele quiser vir.

Foi apenas uma semana, mas sinto como se já passaram os nove meses de tão intensa e incrivelmente deliciosa foi esta experiência.

Gostaria de agradecer a toda equipe do A B Ser por toda dedicação e compromisso com o filme, e mandar um beijo saudoso pra cada um de vocês!

Mari

segunda-feira, 29 de março de 2010

Dia 6 - 28 de Março de 2012, Domingo

Filmagem no sítio!

Debaixo de um pé de caqui, sentada num carro de boi, dona Filinha conta sua aventura amorosa!
O dia que fugiu de casa, montada na garupa do cavalo branco de um namorado príncipe!
O final desta história, você confere no filme!




sábado, 27 de março de 2010

Dia 4 - 26 de Março de 2012, Sexta-feira

Quarto dia de filmagem: A Estrada nos espera!












Pegamos a van rumo a Muqui-ES, para filmar a jornada de Gilda em busca da história de sua mãe.
Dona Gilda emocionou a equipe com sua história de vida e seu desejo de conhecer um pouco sobre quem conhece a sua mãe.

A primeira cena foi gravada no cartório de Muqui, o único cartório da cidade, onde Gilda procurou nos registros alguma pista do nome de sua mãe. O resultado desta busca é uma cena emocionante, que levou toda equipe a um sentimento coletivo de emoção extrema!

Dona Gilda e Muqui vão deixar saudades!





sexta-feira, 26 de março de 2010

Dia 3 - 25 de março de 2012 - Quinta-feira












Hoje é dia de Baile!!!

A academia de dança de salão Denise Trotti nos emprestou seu salão e convidou seus alunos para o baile de Dona Marli.
A direção de arte caprichou! Confira algumas fotos!



Clique e conheça a escola de dança Denise Trotti

terça-feira, 23 de março de 2010

Dia 1 - 23 de Março 2012, Terça-feira

O primeiro dia de filmagem de A B Ser não podia ser mais eletrizante!

Um arrastão tomou conta das ruas do centro de Macaé em protesto a morte do traficante Roupinol.
Enquanto o comércio da cidade fechava as portas, há metros dali, a equipe de A B Ser filmava sua primeira cena semperceber o que estava acontecendo na cidade.

As cenas de seu Alcelino andando pelo terminal rodoviário, passando na roleta, entrando num ônibus ficaram ótimas, apesar da apreensão da equipe, que em determinado momento já sabia o que acontecia na cidade, as filmagens ocorreram normalmente e o resultado final foi excelente!

Leia a reportagem sobre a morte de Roupinol.

O Globo - Morte do traficante roupinol fecha comércio em bairros de Macaé


Seguindo o cronograma de filmagem, a tarde, filmamos a entrevista de seu Alcelino.

domingo, 21 de março de 2010

Atenção, silêncio... Gravando!

Na próxima terça-feira, dia 23 de Março, começam as gravações de A B Ser.
Pequenas mudanças no cronograma de filmagem. Estão previstos 7 dias de gravação.
Novas datas de 23 a 30!

Vamos torcer que o tempo melhore!

terça-feira, 16 de março de 2010

Curso relâmpago de Making of

No dia 6 de Março, Diego Zimermann ministrou uma oficina de Making of em câmeras de celular, nomeada por ele como Curso Relâmpago de Making of.
A oficina teve como objetivo introduzir técnicas de filmagem e capacitar um grupo de crianças, moradoras das mesmas comunidades onde vivem os idosos, para a produção do Making of do A B Ser. 
A escolha de usar o celular e não uma câmera profissional, deu-se do objetivo de democratizar a sétima arte. Era esta a nossa preocupação na criação da oficina. Ensinar técnicas de vídeo que poderiam ser facilmente praticadas depois da aula. A escolha por crianças também foi intencional. Queríamos trabalhar com meninos e meninas cheios de energia e de sede pela descoberta. Crianças que pertencessem as mesmas comunidades que os idosos protagonistas do filme, e que assim como eles, estivessem descobrindo um mundo novo e um novo jeito de ver a vida. Através das lentes. 
A oficina consistiu em:
- Apresentar o universo de fazer cinema, dos bastidores de filmagem, dos verbos Ação e Corta e da necessidade do silêncio no set.

- Explicar o que é Making of. Por que precisamos de um, e por que escolhemos as crianças para fazer parte da equipe.
 
- Ensinar como filmar usando o celular. Que botões apertar, que botões não apertar, dicas de enquadramento e de som.
- Produzindo entrevistas: Aonde filmar? Procurar um lugar silencioso. O que perguntar? Qual o seu objetivo ao filmar esta entrevista?

Depois da aula, as crianças colocaram a mão na massa e fizeram pequenos vídeos com celulares e fotografias.

PS: Essa foto é do projeto de vídeos com celulares do Curta Favela. O projeto foi nosso grande inspirador para criar o conceito da oficina do A B Ser. O Curta Favela acontecem em várias comunidades de baixa renda do Rio e agora alça vôos pelo resto do país!

Dê uma olhada no Blog do Curta Favela:

http://curtafavela.blogspot.com/

E fica aqui o meu obrigada a Walter Mesquita, o coordenador do Curta Favela e grande amigo que me sugeriu e ajudou a idealizar o projeto do Making of A B Ser!
Obrigada meu querido, obrigada Diego!

Zilda

  Menos ou mais nicotina: O vício continua.

Zilda colocou um segundo em seu coração para ocupar o vazio do primeiro. Seguiu o provérbio popular que diz que um grande amor, só pode ser curado com outro.
Se isso for verdade, fica comprovado que não existe cura para este mal que perturba tantos corações do planeta. O que acontece é apenas uma substituição do vício. Com mais ou menos intensidade.

Nunca foi à escola. Estudar era para filhos de famílias abastadas. Não era o seu caso. Começou a trabalhar ainda criança. Com dez anos, na roça. Preparava a terra, molhava a horta, capinava os raminhos de tiririca, tão insistentes. Passou pela infância sem as brincadeiras de roda, de pique esconde, ou pega-pega. Ficou adulta depressa. Muito mais rápido do que o seu corpo e a sua cabeça podiam suportar.

Aos quinze anos, ficou grávida do primeiro namorado que sumiu no mundo sem deixar notícias. Ele dizia que a amava e que precisava da prova do amor de Zilda dizia sentir por ela. A tal prova de amor nasceu, causando transtorno e confusão na vida daquela jovem que não foi criança, mas que também não era adulta.
O namorado já havia sumido há meses, e o bebê, uma menina foi criada pela avó.
Zilda saiu de casa e da roça. A vergonha de uma menina desencaminhada era um fardo difícil para uma família suportar. Zilda foi trabalhar de doméstica na cidade. O namorado voltou muitos anos mais tarde, quando já não fazia falta e as feridas estavam cicatrizadas.

As mãos de Zilda são grossas. Sua pele é branca, com manchas que quase lhe determinam uma nova cor. As mãos manchadas tremem quando Zilda fala sobre o segundo namorado. Sobre a substituição. Foi aos vinte anos. Já era mulher feita quando o conheceu.
Nome: José. Profissão: Marinheiro. Pré-requisito para se apaixonar novamente: O charme que só os homens de farda têm.
Cinco anos havia passado. Ela nunca mais teve ninguém depois do primeiro namorado. Dedicou a vida a trabalhar e cumprir a penitência de uma gravidez sem casamento. Mas o coração falou mais forte do que seus pensamentos. E bateu mais rápido pelo marinheiro. Este homem surgiu em sua vida como surgem os homens do mar. A melhor amiga de Zilda alertou a jovem sobre os perigos daquela relação.
Segundo ela, marinheiros chegam com a mesma facilidade em que vão embora. E não se demoram muito em cada porto. Não jogam âncoras, não deixam esperanças, nem rastros.
Por sorte ou azar, Zilda deu de ombros ao conselho da amiga. E namorou o jovem José.

O romance durou oito anos. Tempo suficiente para esquecer e curar as feridas de um primeiro amor mal resolvido. Intensidade suficiente para amar desesperadamente um segundo que a magoaria mais do que primeiro.

Com José, Zilda construiu uma casa. Deixou a vida de doméstica e foi morar com o marinheiro que jogou âncoras naquele porto seguro. O casal teve três filhas. E Zilda voltou à casa da mãe para buscar sua primogênita.
A última das quatro meninas ainda estava na barriga da mãe quando José sumiu no mundo. Um mesmo destino repetido duas vezes. Duas vezes abandonada, duas vezes grávida. Embora já tivesse experiências com o abandono, Zilda sofreu com mais intensidade a repetição de sua sina. Padeceu muito porque foi desesperadamente apaixonada por aquele homem. Viciada nele. Possuída pela necessidade urgente de tê-lo a qualquer custo. Quase enlouqueceu. Assim ela conta.

Não se sabe ao certo para onde José foi. Nunca mais o viu. Pro mar ela sabe que ele não voltou. Mas isso já não importava. Não guarda mágoas, não sente raiva. Mas foge das lembranças. Porque as lembranças não consolam. Atordoam. Suas filhas procuraram pelo pai e até hoje mantêm contato com ele. Zilda sabe da aproximação. Mas fecha os olhos e os ouvidos para toda e qualquer notícia sobre o marinheiro.

Depois do abandono, Zilda recomeçou seu trabalho de doméstica carregando suas quatro filhas. Foi difícil este recomeço. A mãe já falecida, não pôde olhar suas meninas enquanto Zilda trabalhava pelo sustento da família. Ela só podia seguir em frente sem contar com mais ninguém. Não se permitiu viver outro amor, embora fosse tentada pelo destino à algumas aventuras amorosas. O medo de uma nova ou repetida decepção era maior do que a vontade de ser feliz. Ela preferiu se anular como mulher. Ser mãe não lhe causava nenhuma mágoa, e foi esse o destino que ela escolheu para si mesma. Seguir na vida, com um único papel.

segunda-feira, 15 de março de 2010

Dona Odete

O mais difícil é juntar as letras e formar os sons das sílabas, formar uma palavra completa.
Dona Odete já sabe escrever todo o abecedário, mas ainda tem dificuldade para juntar os sons soletrados pela professora.
Confunde o S com o Z. São tão parecidos, provavelmente parentes. Em certas palavras possuem o mesmo som, mas traçaram caminhos opostos, um se curva para a direita, o outro para a esquerda.

A família de Odete também traçou caminhos opostos. Dos dez filhos, os sete homens puderam freqüentar a escola. Aprenderam a juntar as letras e os números.
Às três mulheres da família bastou apenas ensinar a lavar, passar e cozinhar. Cuidar da casa e da roça.

Odete faz hoje o caminho inverso da letra, traça seu próprio destino, seja ele escrito com S ou com Z. Isso não importa.

Sonha para que daqui a alguns meses não vá mais recusar o jornal distribuído durante a missa. Sempre freqüentou a igreja para ouvir a palavra de Deus, mas nunca, até hoje pôde lê-la.

domingo, 14 de março de 2010

Dia 1 a 3 de Março - Visita às locações










                                                                                  
Nos dias 1, 2 e 3 de Março, começamos a rascunhar o plano de filmagem e a decumpagem das cenas a serem gravadas.

Nos dois primeiros dias, nós visitamos a escola e a turma conheceu parte da equipe: Lucas Canavarro, o assistente de direção e Andrea Capella, a diretora de fotografia.


No último dia, Andrea visitou algumas casas e aí está o resultado.


quinta-feira, 4 de março de 2010

Dona Maria do Carmo

 











O barraco estava de pé. O namorado havia erguido as paredes de barro, mas desapareceu antes que as telhas fossem colocadas. O dinheiro era curto, a casa incompleta e as roupas não lhe cabiam. Era apenas ela, a barriga e o barraco sem telhado, portas, nem janelas. 
Maria do Carmo não entendia nada de obras, não sabia ler, nem escrever, mas precisava agir rápido. Em breve, se tornaria mãe de um menino, que até aquele momento estava prestes a nascer sob o sereno.

Pouco antes de dar a luz, Maria comprou as telhas para o barraco. Escolheu de amianto porque eram mais baratas e fáceis de colocar. E depois de algumas horas cansativas e solitárias de trabalho, sua casa tinha um telhado.
O barraco estava pronto. Com mais um pouco de dinheiro conseguiu colocar uma porta. Quatro tijolos abraçados num monte de galhos secos substituíam um fogão de quatro bocas que nunca existira. No lugar das panelas, uma lata de banha de dois quilos. A casa não tinha quarto, cozinha, sala. Todos estes ambientes se resumiam num só. Se Maria letrada fosse, e lesse revistas de decoração, poderia até falar que era dona de Loft. Mas ela não sabia ler nem português quem dirá inglês, e sua casa de um só aposento denominou-se barraco.
As telhas resistiram por pouco tempo, até que uma ventania, nem tão forte, nem tão fraca, derrubou todo o telhado. É que Maria do Carmo não sabia que depois de colocar as telhas de amianto, sobrepostas lado a lado, elas deveriam ser amarradas às vigas da casa.

Sebastião Francisco Alves, era esse o nome do namorado. E foi esse o nome de batismo do primeiro, dos três filhos que os dois tiveram juntos. Todos homens. Sebastião Junior, Carlos Roberto e Sérgio Eduardo.
Sebastião, o pai, voltou para Maria do Carmo. Depois da casa construída, depois do nascimento do primeiro filho. Voltou, mas não ficou. Ia e vinha, sem lenço, documento e compromisso. O namorado era assim como as telhas de sua casa, não se amarrava ao barraco. Era levado pelo vento. Até o dia em que Maria do Carmo descobriu que o motivo dele ser tão desprendido era uma aliança na mão esquerda que ele escondia desde que os dois se conheceram.
Mudou-se para Macaé em seguida. Ela e os três filhos.

Mãe, solteira, sozinha. Mulher valente. E orgulhosa de nunca ter deixado que faltasse uma refeição aos filhos. Nenhuma se quer.
Enquanto as crianças dormiam, todos os dias. Maria enchia dois latões de água, cada um com doze litros e ia para a rua vendê-los. O dinheiro da venda tinha destino certo. O café da manhã daquela manhã.
Fazia-lhes o café, com um pão e manteiga. E saia às quatro da manhã para a feira de Caxias. Chegava à feira com uma caixa de maçã vazia, e voltava carregando legumes, frutas, peixes. Andava quilômetros com a caixa na cabeça de volta para casa. As frutas, legumes e tudo que conseguia na feira era trocado com os vizinhos. Tomate por arroz, banana por feijão. Algumas vezes carregou os filhos feira a fora. Noutras, quando a feira não lhe rendia o necessário para o almoço e janta, pegava-lhe as crianças pelo braço e saía com a cabeça erguida a busca do que comer. Com um menino nas cadeiras, num braço a sacola e na barra da saia os dois mais velhos. Batia de casa em casa. Olaria, Penha, Bonsucesso. Ganhava pão, arroz, carne, lingüiça.
Na porta da antiga Casas da Banha, ia com uma vasilha plástica em busca de arroz, feijão.

Em Macaé, conheceu Moacir, seu companheiro. Juntaram os trapos, amarraram um telhado que até hoje o vento não carregou. Moacir fez dos filhos de Maria, seus filhos. E agora apóia a companheira a estudar, e aprender mais do que assinar o nome.

quarta-feira, 3 de março de 2010

Você consegue se imaginar analfabeto?

Se sim, como é esta imagem?
O que você vê?
O que não enxerga?
O que você sente?

Como você vê o mundo?

terça-feira, 2 de março de 2010

Plano de Filmagem


                                     PLANO DE FILMAGEM 08 MAR – A B SER 19 MARÇO
DIA #01 - Ter, 23 de março de 2010 (06h-18h - conta deslocamento Rio)
EXT
Ruas de Macaé
Alcelino se locomovendo.
DIA
Alcelino

EXT
Terminal central
Alcelino pegando ônibus.
DIA
Alcelino

INT
Casa Alcelino
Entrevista com Alcelino.
DIA
Alcelino

INT
Casa Alcelino
Alcelino almoça jiló e bife.
DIA
Alcelino

INT
Casa Filinha
Entrevista com Filinha.
DIA
Filinha

INT
Casa Filinha
Entrevista com Adriana.
DIA
Filinha

DIA #02 - Qua, 24 de março de 2010 (06h-18h)
INT
Casa Vera Lúcia
Entrevista com Vera Lúcia.
DIA
Vera Lúcia

INT
Casa Vera Lúcia
Vera estudando com o neto.
DIA
Vera Lúcia, Gabriel

EXT
Ruas de Macaé
Vera indo tirar identidade nova.
DIA
Vera Lúcia

INT
Instituto Leão XIII (DETRAN/RJ)
Vera tirando identidade nova.
DIA
Vera Lúcia

EXT
Portão casa Luiza
Luiza recebendo carta e assinando.
DIA
Luiza, carteiro

INT
Casa Luiza
Entrevista com Luiza.
DIA
Luiza

INT
Casa Luiza
Detalhes da casa de Luiza.
DIA
___-___

EXT
Terreno perto da casa de Alcelino
Varal de roupas ventando, papéis em branco voando à frente, varal de vestido de chita.
DIA
___-___

DIA #03 - Qui, 25 de março de 2010 (09h-21h)
EXT
Rotatória próxima à casa de Maria
Papéis em branco voando.
DIA
___-___

INT
Casa Maria
Entrevista com Maria.
DIA
Maria

INT
Casa Maria
Portão casa de Maria.
DIA
___-___

INT
Casa Ninha
Entrevista com Ninha.
DIA
Ninha

INT
Casa Marli
Entrevista com Marli.
DIA
Marli

INT
Casa Marli
Marli se arrumando para ir ao baile da terceira idade.
DIA
Marli

INT
Baile da Terceira Idade
Marli dançando no baile.
NOITE
Marli, Seu Alcelino

DIA #04 – Sex, 26 de março de 2010 (09h-21h)
INT
Carro
Gilda dentro do carro, na estrada, a caminho.
DIA
Gilda

EXT
Ruas de Muqui
Gilda anda pela cidade.
DIA
Gilda

INT
Cartório
Gilda procura a certidão de nascimento de sua mãe.
DIA
Gilda

EXT
Ruas de Muqui
Gilda vai à casa da filha de seu padrasto.
DIA
Gilda

INT
Casa Padrasto Gilda
Gilda encontra a filha de seu padrasto.
DIA
Gilda

INT
Casa Padrasto Gilda?
Gilda vê a maquete da casa onde nasceu.
DIA
Gilda

EXT
Terreno Muqui
Gilda visita o terreno onde ficava a casa onde nasceu.
DIA
Gilda

DIA #05 – Sáb, 27 de março de 2010: FOLGA
DIA #06 – Dom, 28 de março de 2010 (6h-18h)
EXT
Macaé
Imagens da comunidade onde vive Alcelino.
DIA
___-___

INT
Casa Claudia/Filomena
Entrevista com Filomena & Celi.
DIA
Celi, Filomena

INT
Casa Claudia/Filomena
Claudia chega para entrevista.
DIA
Claudia, Celi, Filomena

EXT
Praia
Filomena & Celi recitando um verso da poesia da Maria.
DIA
Celi, Filomena

INT
Escola
Entrevista com Claudia.
DIA
Cláudia

INT
Escola
Claudia caminhando até a sala.
DIA
Claudia

INT
Escola
Close: notas de 1 e 100.
DIA
___-___

INT
Escola
Entrevista com Terê.
DIA
Terê

EXT
Fazendinha Uelinton
Porco no chiqueiro.
DIA
___-___

EXT
Fazendinha Uelinton
Cavalo branco. Dona Filinha e moita.
DIA
Filinha

DIA #07 - Seg, 29 de março de 2010 (8h-20h)
INT
Escola
Turma assistindo aula/aula de artes.
DIA
Todos

INT
Escola
Alunos recitando poemas D. Maria.
DIA
Marilda, outros alunos

INT
Escola
Entrevista com Genessi.
DIA
Genessi

INT
Escola
Imagens dos frascos de remédio de Genessi.
DIA
___-___

INT
Escola
Entrevista com Nilza.
DIA
Nilza

INT
Escola
Entrevista com Neilza.
DIA
Neilza

INT
Escola
Entrevista com Nair. (pode substituir por Maria Lúcia)
DIA
Nair

INT
Escola
Entrevista com Nelsina.
DIA
Nelsina

INT
Escola
Imagens da escola vazia.
Imagens de bulas, receitas e embalagens de remédios no ambulatório.
DIA
___-___

DIA #08 – Ter, 30 de março de 2010 (9h-21h)
EXT
Avenida de Macaé – Centro
Coisas escritas nas ruas.
DIA
___-___

INT
Casa Gilda
Entrevista com Gilda.
DIA
Gilda

INT
Supermercado
Coisas escritas nas prateleiras.
DIA
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EXT
Solar dos Melo
Lançamento do livro de Maria.
NOITE
Todos

EXT
Solar dos Melo
Maria dançando na roda.
NOITE
Todos

EXT
Solar dos Melo
Pessoas dançando na festa.
NOITE
Todos